BUSCA PERSONALIZADA

Busca personalizada

SEGUIDORES DO BLOG:

domingo, 5 de abril de 2009

Coral divulga o tom de 2009

Coral divulga o tom de 2009

Estudo internacional de tendência de cores elege o verde "cheiro-verde" para sua casa, seu escritório, suas roupas...

 

Trazer a natureza para dentro de casa. Conviver em harmonia com a natureza. Perceber e valorizar a natureza nos detalhes cotidianos. Com essas atitudes, a chance de o verde fazer parte da sua vida é 100%. Em busca de um sentido sustentável para a vida contemporânea, o time internacional Colour Futures que se encarrega de apontar as tendências de cores e estilos para o próximo ano acaba de divulgar o tom da vez: o verde "Cheiro-Verde".

 

A sexta edição lançada em outubro de 2008 é o resultado concreto de um estudo baseado em vários segmentos da sociedade, como design, moda, cultura, decoração e arquitetura. O "cheiro-verde" será a promessa de 2009. E por que esse tom? Segundo Paola Vieira, gerente de Colour Marketing da Coral, a cor traz um duplo enfoque. Trata-se de alinhamento perfeito entre a natureza e a ciência, ambas com forte apelo futurista. De acordo com as análises e pesquisas realizadas para o Colour Futures 2009, esse verde remete à importância da água no ecossistema e à tecnologia de LED (diodo emissor de luz) e de aparelhos vitais para o bem-estar.

 

"A cor escolhida transmite tranqüilidade, progresso, renovação, responsabilidade e sociabilidade", analisa Paola. Em ambientes da casa, ela funciona bem quando compartilha o espaço com vidro, aço e concreto. Além de combinar com tons de cinza, azuis suaves, lilás acinzentado e chocolate. 

Além de definir a cor do ano, o Colour Futures também revela os cinco temas-chave: Ecoarquitetura, Dimensões do Branco, Herança Cultural, Equilibrium e Diversão em Casa. Cada tema é uma coleção de cores baseada em várias famílias que, juntas, refletem as tendências de estilo. 

Leia mais sobre os temas-chave de 2009 aqui.

FONTE: http://casa.abril.com.br/customizados/coral/custom_392659.shtml

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Mais do que o cheiro, o sucesso de uma nova fragrância pode depender do design da embalagem

Arte em perfumes
Mais do que o cheiro, o sucesso de uma nova fragrância pode depender do design da embalagem

Sara Duarte - ISTO É (OnLine)

Foto: Alex Soletto

ESTILO: Ultraviolet, de Paco Rabanne (R$ 131,16 a R$ 169,39)

O outono no Brasil tem cheiro de perfume. É que os maiores fabricantes da Europa concentram seus lançamentos por aqui nessa época do ano. Em anúncios de revistas e eventos para a imprensa, diariamente é apresentada uma nova fragrância: J’Adore, de Christian Dior, Aqua Allegoria, de Guerlain, Body Kouros, de Yves Saint-Laurent. Para cada uma, são gastos de US$ 20 a US$ 30 milhões entre pesquisas, desenvolvimento de projetos e publicidade. Em meio a tantas novidades, como fazer com que um chame mais a atenção do que o outro? O segredo está no design da embalagem.

Aos olhos dos fabricantes, os frascos de perfumes devem ter aparência de esculturas nas quais se depositará um presente divino. A idéia é atrair o consumidor pela emoção, instigando-o a ver no produto um objeto de desejo, antes de experimentar a fragrância. Aí entra o trabalho dos designers de perfume, verdadeiros escultores de vidro que chegam a cobrar de US$ 30 a US$ 80 mil por criação e têm o poder de realizar sonhos. 

Foto: Alex Soletto

CLÁSSICO: Feminite du Bois, da Shiseido (R$114,70)

Tudo começa com um conceito abstrato, como criar um frasco que represente a imagem de um homem que chega de um treino suado e parece extremamente atraente para sua mulher. Debruçado sobre a prancheta, o designer de perfumes – geralmente formado em Arquitetura, Desenho Industrial ou Artes Plásticas – cria uma figura que revele isso. “A primeira vez que mostro o esboço a um técnico de embalagens, ele se assusta, diz que não dá para fazer”, brinca Filomena Padron, designer da Natura Cosméticos. “Mas não posso massificar, criando a mesma embalagem para vários perfumes. Cada um tem a sua personalidade e é preciso traduzi-la.” 

A engenheira de produção francesa Sandrine Giordanengo, 30 anos, é uma das profissionais requisitadas para essas missões impossíveis. Morando no Brasil desde janeiro, ela desenvolve projetos para a empresa paulistana M Design e, recentemente, viu-se cobaia de Christian Dior. Para que entendesse o conceito do perfume J’Adore, o estilista borrifou a fragrância em seu rosto e pediu que fosse à rua ver a reação das pessoas. “Quando o cliente tem um desenho em mente, me procura para saber que material deve utilizar, o formato, o custo. Do primeiro esboço ao frasco pronto pode-se levar um ano.”

Foto: Alex Soletto

MODA: Alexander McQueen influencia a nudez de Organza Indécence (R$ 87 a R$ 158)

Em alguns casos, o design dos perfumes acompanha tendências da moda. Organza, de Givenchy, foi lançado em 1996, quando as roupas da empresa eram assinadas pelo estilista John Galliano. Sua embalagem lembra uma mulher da antiguidade grega, uma referência às criações do estilista. Um ano depois, o inglês Alexander MacQueen assumiu a grife, e a perfumaria criou Organza Indécence, em cujo frasco a mulher original aparece com o vestido aberto e o torso nu. “Os frascos exprimem, muitas vezes, conceitos artísticos”, analisa a diretora de marketing da Givenchy no Brasil, Isabel Branco.

Sem falsa modéstia, o francês Pierre Dinand, 68 anos, garante que o design é mesmo capaz de determinar o sucesso ou o fracasso de um novo perfume. Formado em Arquitetura, ele é o maior especialista em design de perfume na Europa. Nas últimas quatro décadas, criou 450 linhas de frascos, como as de Eternity e Obsession, de Calvin Klein. Há cinco anos, quando o Brasil passou a importar modelos de frascos, foi ele quem desenhou as novas linhas de O Boticário e Natura. “O frasco é o que dá a primeira impressão sobre o perfume, seduzindo a mulher para que o abra”, ensina. “Sem um bom design, ela nem chega perto.”


Foto: Alex Soletto

LUXO J'adore, de Christian Dior (R$ 82 a R$ 172):embalagem inspirada nos colares das mulheres africanas

Dinand tem a sua própria ala no Museu do Perfume, no Japão, e venceu 35 vezes o prêmio de melhor design do FIFI Award, o Oscar do perfume. Tem a prerrogativa de escolher os projetos que irá fazer, pois sabe o valor dele. “Nosso trabalho é muito mais difícil do que desenhar uma cadeira ou uma lâmpada, porque inclui ingredientes emocionais como amor, paixão e sedução. É como se a gente criasse um sentimento de motivação nas pessoas.”

O dono da mais tradicional perfumaria da Europa, Jean-Paul Guerlain, concorda. Inventor de colônias, ele representa a quinta geração da família de perfumistas que criou, em 1828, a primeira fragrância de sucesso na França – a Colônia Imperial, cuja embalagem permanece a mesma até hoje. Há 30 anos, ele entrega a criação de seus frascos ao escultor de vidro Robert Granzy. “Atualmente, a beleza do vidro é tão importante quanto o aroma do perfume”, diz. “Por que as mulheres gastariam tanto com roupas? É preciso estar bem-vestida para seduzir.”

Óculos coloridos e resistentes deixam de ser um complexo para as crianças

Aros mais espertos
Óculos coloridos e resistentes deixam de ser um complexo para as crianças

Rita Moraes - ISTO É (Online)

Foto: Marcelo Min

Marcela faz até coleção. Quanto mais chamativo, melhor

Foi-se o tempo em que as crianças tinham vergonha de usar óculos. Com armações coloridas, metais e lentes que aguentam qualquer travessura, os óculos extrapolaram a função de corretivo e viraram acessório entre a criançada. Gabriel de Lima, seis anos, não tira a armação de aros vermelho e verde para nada. Faz o maior sucesso na escola. “Os amigos gostam e querem ter igual”, conta ele, orgulhoso.

Atentas à importância do primeiro contato com os óculos – talvez um parceiro para toda a vida – e sem ignorar o poder infantil na hora da compra, algumas lojas começam a oferecer serviço de consultoria aos clientes mirins. “As cores ajudam a motivar a criança. A pecha de quatro- olhos dá lugar à admiração dos colegas”, destaca o designer Piero Savino, da Silvinho e Piero, de São Paulo. 

A loja nem parece uma ótica. Há vitrines com motivos infantis, sofás e duas pequenas mesas. “Conversamos com a criança para conhecê-la e saber do que gosta. Só interferimos na escolha se o tamanho dos óculos não for adequado”, afirma Savino. Combinar ou não com o formato do rosto fica em segundo plano para os pequenos. “O importante é sentirem-se atraídos pelos óculos”, diz o designer. Para os bebês, por exemplo, Savino não indica a haste com curva atrás da orelha. “Como estão em crescimento, a haste pode provocar orelhas de abano. A haste com uma fita de velcro para ajustar é a mais indicada”, opina. 

A maioria das armações de metal colorido é importada e cara. A única nacional é a Senninha, cuja venda é revertida para o Instituto Ayrton Senna. Mas as novas tecnologias parecem sob medida para as traquinagens infantis. As de titanium (R$ 400, da Nigura) são inquebráveis e anti-alérgicas. As de fios de aço (R$ 140) entortam, mas não quebram. E as de alumínio são extremamente leves. Pela marca alemã Rodenstock, uma das melhores, podem-se pagar até R$ 350. As mais indicadas para as crianças são as de acrílico, que não quebram, mas riscam; ou as de cristal endurecido, que não estilhaçam. Aos bebês, que ainda não têm o osso do nariz desenvolvido, o mercado oferece ainda uma plaqueta siliconada e macia para apoio dos óculos.

Em vez de brigarem com a dificuldade visual, as crianças agora transformam os óculos em brincadeira ou hobby. Marcela Oliveira, 11 anos, usa óculos desde os dois anos e adora. Quanto mais diferente, melhor. Tem uma coleção e já chegou a pintar com corretivo líquido escolar bolinhas brancas em um par. Só para ficar diferente. “Na escola e em festinhas, uso os que chamam atenção. Às vezes, as pessoas estranham, mas eu adoro”, diz a menina.

A bóia-espaguete é um exemplo de criação aparentemente tola que faz o maior sucesso

Quanta imaginação!
A bóia-espaguete é um exemplo de criação aparentemente tola que faz o maior sucesso

Angela Oliveira - ISTO É (Online)

Foto: Marcelo Min

CRIATIVIDADE Adriano transformou uma espuma usada como isolante térmico em salva-vidas

Sempre que se fala em inventores, a primeira imagem que vem à cabeça é a do professor Pardal, um trapalhão com idéias malucas e resultados desastrosos. Mas sem eles nada existiria: da roda à Internet. Às vezes, idéias simplórias, quase tolas, dão tão certo que merecem aplausos. Os espaguetes – aquelas bóias de plástico compridas que colorem a praia ou piscina – são um ótimo exemplo. Pois os espaguetes, ou cotonetes gigantes, foram criados por um brasileiro jovem e esperto. Adriano Luiz Carneiro Sabino, 35 anos, vendeu apenas no verão de 1997 cerca de um milhão deles. 
Animado com o sucesso, fundou a fábrica Toy Power, que hoje vende 21 tipos de brinquedos. “Trabalhava em construção civil e usávamos um tipo de espuma como isolante térmico. Percebi que flutuava muito bem e deu no que deu”, explica Adriano, referindo-se ao espaguete. 
Eles são fabricados pela Faguerdala, uma indústria sueca líder na produção desse tipo de espuma, mas é Adriano quem vende. Também patenteou a idéia. Mesmo assim, reclama da pirataria. “Há muita imitação no mercado”, alerta.

A maioria dos inventores nem sempre leva fé em suas criações e, por isso, não toma a precaução de Adriano. Quando se dão conta, alguém teve a mesma idéia e faturou. O advogado Carlos Mazzei, presidente da Associação Nacional dos Inventores, briga há oito anos para que todas as criações sejam patenteadas. O escritório, num prédio de três andares em Perdizes, São Paulo, também é um museu de invenções. Tem de tudo. Desde o mais comum escorredor de arroz, hoje à venda em qualquer mercadinho da esquina, até uma exposição de objetos e fotos do japonês Kenji Kawakami. 

Kawakami é dono de um museu em Tóquio com invenções superdoidas, estilo Bienal. Algumas até têm utilidade, como o capacete que se prende no vidro do metrô ou ônibus para encaixar a cabeça e dormir. Ou então uma cumbuca presa ao ombro para que as mulheres não percam o brinco que pode cair. 

Vale a pena ver muita coisa ou investir na Associação Nacional dos Inventores. O hashi com mola, tipo prendedor de roupa, inventado por Eric Rodrigues, é ideal para quem não consegue usar os palitos japoneses. O baralho com ímã serve para jogar cartas ao ar livre. Sem falar no chapéu forrado com uma capa de chuva, design da secretária Hilda Banffy. Há também o orelhão antivandalismo que não tem fone para não ser arrebentado. “O governo não teve o menor interesse”, lamenta Mazzei. Vale lembrar que quando Gran Bell inventou o telefone ninguém acreditava na geringonça. As coisas começam assim.

Related Posts with Thumbnails

VISITAS DO BLOG:

INTERNAUTAS ONLINE

site statistics