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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O QUE É O DESIGN?


O que é o design?
Autor: Cintya Malaguti
Desde a década de 90, o design tornou-se alvo de grande divulgação na mídia e de importância fundamental no mercado

O sucesso de uma empresa hoje no mercado depende, fundamentalmente, do reconhecimento de sua identidade e do diferencial competitivo oferecido por seus produtos e/ou serviços. E em um cenário em que a qualidade e tecnologia tornaram-se pré-requisitos básicos, como diz Tom Peters, “o design é o segredo; é a chave do sucesso”.

De fato, desde a década de 90, o tema tornou-se alvo de grande divulgação na mídia tanto nacional quanto internacional, sendo objeto de uma série de eventos, debates e programas governamentais e setoriais. Tudo isso contribuiu para promover a popularização desse anglicismo incorporado à nossa língua, seja como substantivo, seja como adjetivo qualificador de determinado estilo, de “chique”, sofisticado, de vanguarda, exclusivo, diferenciado. etc.

Mas o que vem a ser o design afinal?
A dificuldade começa justamente pelo fato de não termos uma palavra equivalente em nossa língua portuguesa, que permita uma compreensão adequada de seu significado, de imediato. Desenho, reduz a atividade à mera execução ou reprodução de um objeto ou imagem, com instrumentos manuais de traço; projeto, que incorpora o aspecto do planejamento, da intencionalidade, é muito amplo, sendo aplicável a diversas outras áreas do conhecimento onde o resultado final pode ser muito diverso. Uma pista inicial nos dá o termo desígnio, que, embora utilizado com enfoque totalmente diverso, incorpora aspectos chave do design, como: destino e designação. Quando alguém cria um objeto, uma mensagem visual, parte de uma intenção – e dá a eles um destino, uma função, um nome, uma cara, uma identidade.

A definição mais consagrada de design quem nos dá é Tomás Maldonado, que foi presidente do ICSID - International Council of Societies of Industrial Design -, de 1967 a 1969:

“Design é uma atividade de projeto que consiste em determinar as propriedades formais dos objetos a serem produzidos industrialmente. Por propriedades formais entende-se não só as características exteriores mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais dos objetos.”

Em primeiro lugar, destaca que o foco central da atividade é a configuração dos objetos a serem fabricados; em segundo, que essa configuração é o resultado de um processo onde são analisados aspectos estruturais (componentes, materiais, viabilidade de fabricação, etc.) e funcionais (tais como ergonomia, praticidade, segurança, adequação, integração...).

Outro designer de renome internacional, o romeno Alexander Manu, enfatiza o papel do design na sociedade, em definição mais recente: 

“Design é a atividade consciente de combinar, de modo criativo, invenção tecnológica com inovação social, com o propósito de auxiliar, satisfazer ou modificar o comportamento humano.”

Ao destacar, de um lado, a integração de aspectos tecnológicos e sociais num projeto, e de outro, o foco no ser humano, Manu aproxima o designda visão mais moderna de marketing, que enfatiza a importância da satisfação do cliente, e vai ainda mais além, na possibilidade de interferência em seu comportamento. Diz-se, freqüentemente, que o design é uma atividade de interface, que se ocupa, sobretudo, da relação homem-objeto-ambiente. 

Justamente esse enfoque é o que tem tornado o design tão crucial para as empresas, sobretudo as de menor porte, no cenário atual de concorrência em escala global. É ele que viabiliza vantagens competitivas traduzidas na avaliação clara, por parte do público-alvo, de benefícios x custos em relação a produtos concorrentes no mercado. É ele que tem permitido a substituição de uma concorrência baseada em commodities, onde vende mais quem tem menor preço, por uma competitividade com design apoiada na inovação, na agregação de valor, na identidade e diferenciação de produtos e empresas no mercado.

E isso não significa maiores despesas para as empresas. Ao contrário: parte fundamental do processo do design é a busca da redução de custos, seja por meio da economia de materiais, da redução de componentes e etapas de fabricação, da padronização de componentes, de simplificação da montagem/desmontagem associada à logística de distribuição, etc. E por essas razões é que hoje o design tem se integrado à gestão empresarial, contribuindo decisivamente para ajustar objetivos mercadológicos das empresas às suas capacidades e ao seu nicho de atuação. Faz isso com realismo e ousadia, não mais apenas acompanhando tendências, mas antecipando-se a elas, ampliando benefícios e gerando novas demandas, possibilitando a conquista e a fidelização de clientes.

fonte: 
http://www.sebrae.com.br/setor/artesanato/sobre-artesanato/inovacao-e-tecnologia/design/integra_bia?ident_unico=320

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